Sabemos que, muito antes de todo o advento da Covid-19, o teletrabalho já era uma realidade para muitas pessoas. Com o estouro da pandemia, isso só aumentou.

A crise da Covid-19 com o tocante ao trabalho, direito do trabalho e suas vertentes também afeta aqueles que possuem um maior poder aquisitivo: muitos analistas já orientam que, não seja feito investimento em ações de manejo empregatício, e se houver, que seja feita de forma cautelosa. E isso não é algo sem fundamento.

Estude a pequena matemática: hoje, a maioria dos shoppings se encontram abertos e a pleno funcionamento (respeitando as medidas de proteção e horários estabelecidos), mas vários locais foram fechados, pois sem clientes, não havia como pagar o aluguel. Isso, de maneira automática, diminui e até cessa a distribuição de dividendos e suspensão de captação. Tudo isso se resume aos aluguéis, uma vez que, caiu pela metade, ou como ocorreu com muitos… fecharam locais. Isso é um problema gigante para os acionistas e trabalhadores de forma geral.

No tocante aos impostos, em 25 de março, a International Housing Association (IHA) reuniu líderes do setor habitacional de diversos países, incluindo o Brasil. Foi discutida uma possibilidade de redução ou adiamento de pagamentos destes impostos, uma vez que, sem demanda… não há ganho. Junto disso, vem a possibilidade de postergar o pagamento de financiamento para pessoas físicas e jurídicas. Da mesma maneira há uma reclamação em relação aos prazos de validade dos alvarás, precisam que sejam estendidos.

Destarte, no Brasil, o maior problema se dá na proteção dos trabalhadores, uma vez que, não foram feitas paralisações, mas sim adaptações para que o trabalho continue, e a saúde desses trabalhadores seja uma prioridade também. Como em qualquer outro setor, o maior receio é no transporte dessas pessoas, pois muitos podem se contaminar dessa maneira, tendo em vista que, o setor trabalhista brasileiro se adaptou com precauções no campo de trabalho, mas fora dali, não há muito que possa ser feito.

Dentro das empresas, foram retirados trabalhadores de grupo de risco, maiores de 60 anos e com comorbidades. Disponibilizam todo o aparato além do EPI para a proteção, como álcool gel 70º, água e sabão para a higienização das mãos, luvas e mascaras de proteção. Está sendo mantido o mesmo ritmo que em outros setores.

Devemos nos lembrar que, diferente da China, que consegue levantar um hospital em 10 dias, no Brasil as tratativas e logísticas para que o mesmo seja efetuado não é dos melhores. Portanto segue a máxima de: cada local de trabalho opere com um número reduzido de trabalhadores, os que podem fazer os serviços, geralmente de escritório, façam através do home-office, distância entre os trabalhadores, e a esperança de que, logo, tudo isso desmorone, e como o direito do trabalho sempre fez de maneira louvável, levantarmos de tudo isso, como um prédio que será mais forte que tudo.

Uma grande parte da população hospitalar já estava bem acostumada a fazer atendimentos de maneira remota antes mesmo da pandemia estourar com a força que está no momento. Ou era uma ligação de retorno para algum exame, mensagens em aplicativos de comunicação como o WhatsApp e Telegram, ou mesmo a secretária que respondia aos e-mails do (a) chefe, para reagendar consultas.

Mas quando se trata do novo modelo de teleatendimento referente a medicina no Brasil, a tarefa se tornou muito mais desafiadora em nossos tempos. Os protocolos são diferenciados, os manejos e maneirismos já não são mais os mesmos também, portanto é importante se readequar, mas não deixar de prestar o serviço.

Uma maneira que muitos médicos estão conseguindo lidar com isso, é compensando a ausência física, implantando um atendimento mais humanizado (o que deveria ocorrer há muito tempo atrás, mas nunca é tarde). Eles se colocam solícitos, prontos para uma palavra de conforto e de tentar acalmar a pessoa naquele momento, mostrando-a, que pode ser feito de maneira não tão técnica, mas realmente humanizada, com diálogos do dia a dia, de forma com que esse paciente se sinta acolhido.

Além disso, muitos profissionais estão dedicando um pouco mais do seu tempo em aprender a ler sinais e linguagens corporais, de maneira que isso ajude a lidar com o problema que está apresentando ali.

Fora isso, é importante, muito importante que, o paciente se sinta acolhido, mas também seguro. Muito dificilmente um médico passará o número de seu WhatsApp, pois é muito pessoal e invasivo.  O importante aqui é fazer uso das plataformas como Zoom, Skype e outras que permitem videoconferências, mantendo sempre a credibilidade e segurança do paciente em relação ao que está sendo conversado naquele momento.

Essa tecnologia também deve abranger uma intuição de uso mais fácil e prática, pois muitos pacientes não conhecem direito as plataformas. Deve ser de fácil contato, desde a hora do contato, até mesmo o final da consulta, para marcar um retorno, um reagendamento e outros possíveis problemáticas que podem surgir.

Nosso software sempre se preocupou com essa possibilidade, mesmo antes da pandemia existir. Portanto ima boa ressalva vale: invista em um software que lhe trará os benefícios necessários para toda a parte do atendimento.

Nosso sistema permite que, além disso, uma integração dos setores do hospital pode ser feita em relação ao tocante no texto. Os enfermeiros, médicos e auxiliares da linha de frente de combate ao Covid-19, podem ser ajudados por nosso sistema quando se trata de saber da piora ou melhora desse paciente.

De maneira uniforme, todos os órgãos dentro do hospital podem se integrar a ele, trazendo muito mais facilidade e agilidade no processo.

A facilidade de ter funcionários nos hospitais, mas alguns em trabalho remoto em casa (telemedicina) funcionará de maneira excelente para a gestão do hospital, trazendo resultados mais que positivos para todos os envolvidos no processo.

A implementação pode vir a ser um pouco desafiadora, mas os resultados obtidos são de grande excelência, portanto pense bem e faça a diferença neste momento tão difícil. Vai valer a pena.


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